A criação de um filho não termina quando ele nasce. Nesse tempo começa uma nova etapa, pois a criação vem desde a concepção. A criação também não termina no final da infância. Aqui se inicia uma nova fase, a adolescência, a fase mais turbulenta da vida de alguém. Mas será que no final da adolescência cumpriu-se a missão dos pais? Não. O filho agora é jovem e está se definindo na vida profissional e conjugal, e a influência dos pais é fundamental. Ah! Mas depois desse período, finalmente, missão cumprida! Não. Mesmo depois que os filhos saem de casa, estabelecem suas próprias famílias, se definem profissionalmente, e adquirem sua “independência”, a missão dos pais não termina.
Quando jovem, ouvia dizer que para os pais os filhos são sempre crianças. Vejo que isso é verdade. A gente nunca perde esse sentimento de vê-los como crianças, mesmo que saibamos que são adultos. O cuidado, a cumplicidade, o carinho, o conselho, a orientação, a correção, nunca deixam de ter o seu lugar nessa relação de pais e filhos. Deus nos deu filhos para que os criemos sempre. Devemos ser como guerreiros, cujos filhos são como flechas com alvos certeiros. Nisso está a felicidade dos pais (Sl 127.4-7).
Quem tem filhos, nunca está só.
Antonio Francisco.
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