domingo, 7 de julho de 2013

Amor que valoriza

É próprio do amor valorizar e dar importância ao que se ama. Fomos criados para ser amados. O amor é o caminho sobremodo excelente e sem ele tudo perde a sua devida importância, mesmo as melhores. Sem amor todas as palavras ficam vazias de significado, todos os feitos perdem seu valor, e a fé fica sem proveito. O amor valoriza as relações. O amor é paciente com as pessoas, é bondoso, é capaz de sofrer porque acredita nas pessoas esperando delas o melhor, suportando tudo sem nunca desistir de amar.

Voltando-se para o relacionamento conjugal, a pergunta é: O que você precisa valorizar no seu casamento? Pare um pouco e relacione duas ou três áreas onde você precisa investir em seu casamento. Se não cuidarmos, com o tempo começamos a perder a sensibilidade na vida conjugal e deixamos de valorizar a pessoa com quem casamos por amor.

Você lembra-se de três momentos em seu casamento em que se sentiu especialmente amado e valorizado? Se isso aconteceu você pode lembrar o quanto aqueles momentos lhe fizeram bem. Você continua se sentindo amado e valorizado nessas áreas?

Pensando em seu cônjuge, qual a importância que você tem lhe dado? As palavras de Rute para a sua sogra Noemi expressam bem o que é um amor que valoriza: “(...) Não me instes para que te deixe e me obrigue a não seguir-te; porque, aonde quer que fores, irei eu e, onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus. Onde quer que morreres, morrerei eu e aí serei sepultada; faça-me o SENHOR o que bem lhe aprouver, se outra coisa que não seja a morte me separar de ti” (Rute 1.16-17).

Como essas palavras se aplicam ao seu casamento? O nível de comprometimento e amor pelo seu cônjuge tem o peso das palavras de Rute? A declaração acima expressa uma aliança – somente a morte nos separará. Até que ponto essa aliança se aplica a seu casamento? Você se sente profundamente aliado nas áreas básicas de sua vida?

“Amor é a disposição de valorizar e de evitar desvalorizar as pessoas, que brota de um coração que se importa, centrado no outro. Casais em circunstâncias diferentes vivem o amor de maneiras diferentes. O casal recém-casado, com os olhares radiantes, acha que a disposição de valorizar e de não desvalorizar um ao outro flui naturalmente do coração. De modo diferente, um casal mais velho que se ama, casado há cinquenta maravilhosos anos, acha que estar disposto a valorizar é um hábito que reflete um coração de amor sem sequer pensarem a respeito. No entanto, o casal que tem um matrimônio conturbado, precisa tomar uma terceira trilha para um coração amoroso. Eles têm de aplicar amor. Eles têm de aplicar amor. Precisam valorizar o parceiro conscientemente, até mesmo quando não se sentirem assim. Devem ter a intenção consciente de não desvalorizar o parceiro nem sequer quando sentirem o desejo para revidar quando são feridos por serem criticados ou ignorados. Nenhuma dessas trilhas para o amor é a única certa. Cada casal tem de usar a trilha que se ajusta às suas circunstâncias” (Everett Worthington).

Vejamos algumas sugestões práticas para melhor valorizar seu cônjuge:
  1. A cada dia, faça questão de expressar criativamente que você o valoriza.
  2. Sempre que se sentir desvalorizado, expresse seu sentimento. Se for um casamento saudável, talvez a outra pessoa não tenha percebido que o estava desvalorizando. Ao perceber, pedirá perdão e haverá mudanças.
  3. Sempre que ouvir seu cônjuge desvalorizar-se, falando negativamente de si mesmo, alerte-o. Na maioria das vezes, essas memórias negativas são inconscientes. Precisamos de alguém que nos ajude a perceber nossa atitude negativa. Quem não teve amor saudável dos pais quando criança, facilmente se despreza.

    Aplicação
  1. Qual dessas três dicas lhe parece ser mais interessante nesta fase de seu casamento?
  2. Você tem uma ideia de quantas vezes por dia valoriza seu cônjuge e quantas o desvaloriza? Tem uma ideia de quantas vezes ele valoriza você e quantas desvaloriza?

    A seguir, coloque um número aproximado para cada item:

    a) Eu valorizo meu cônjuge ____ vezes por dia e o desvalorizo ____ vezes.

    b) Sinto que meu cônjuge me valoriza ____ vezes por dia e me desvaloriza ____ vezes.

    Você acha chato o que estou sugerindo? Mas, se isso fizer bem ao seu casamento, pratique, mesmo que seja por um tempo, até que as coisas fluam com naturalidade e se tornem um hábito. Você já pensou ter um casamento onde amar é um hábito!?

    Antonio Francisco.

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